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terça-feira, 19 de junho de 2012

SELEFOGO_PARTE 1

  O começo de uma saga única no futebol

O BRASIL NA COPA DE 1934



O Botafogo levou o país à Copa da Itália.
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Vem de longe, muito longe, a saga alvinegra associada à camisa amarelinha da seleção brasileira, e que acabou por fazer surgir o neologismo "Selefogo". Na década de 30 o Botafogo mandava no futebol brasileiro. Foi campeão carioca em 1930 e multiplicou isto por 4 entre 32 e 35. E enquando muitos tentam taxar o tetracampeonato (inédito) como título da fase amadora, não se tem notícia de qualquer profissionalismo na outra liga que se formou. Isto pode ser facilmente confirmado através do ocorrido com o time do Flamengo, que foi o último colocado em 1933 mas se recusou a disputar o campeonato no grupo de acesso. E havia grupo de acesso.

Mas o que se quer mostrar aqui, é a importância sempre primordial do Botafogo para os destinos do futebol brasileiro desde sempre. A participação brasileira na segunda edição da Copa do Mundo, em 1934, na Itália, sofreu com brigas políticas no futebol nacional. A CBD (Confederação Brasileira de Desportos), atual CBF, estava em conflito com as demais federações regionais e, por isso, a base do time selecionado tinha 11 jogadores do Rio de Janeiro, sendo nove do Botafogo e dois do Vasco. As boas relações do alvinegro com a entidade máxima do nosso futebol, fizeram com que o clube assumisse a responsabilidade de levar o país à Copa da Itália. O resultado alcançado na competição passou a ser então o de menos, visto o momento de crise. O que ficou na história, foi a decisiva contribuição do Botafogo para a participação brasileira no certame, sendo aclamado para sempre como o clube que possibilitou ao país ser O ÚNICO PRESENTE A TODAS AS COPAS DO MUNDO.

Conforme já dito acima, entre os convocados, 11 eram do Rio e 9 do Botafogo, como se pode comprovar pela lista mostrada na imagem abaixo. Completaram o elenco, seis jogadores de outros estados, incluindo um que atuava fora do país. Quatro do São Paulo, um do Grêmio e outro do Nacional, do Uruguai.




O Botafogo tornou-se a base da Seleção Brasileira, nas Copas de 1930, 1934 e 1938, revelando para o mundo craques e mais craques. O clube contratava os que surgiam em outros clubes do Rio, do restante do país e do futebol argentino e uruguaio. Entre esses talentos, destaca-se o famoso Leônidas da Silva, o Diamante Negro, que inventou o gol de bicicleta em um jogo da Seleção contra a Itália, na Copa de 1938. General Severiano virou um celeiro de craques, como Martim Silveira, Canalli, Paulinho Tovar, Carvalho Leite, Nilo Murtinho Braga, Patesko, Pirica, Átila e Heleno de Freitas.

Em 1936, o Botafogo, cuja fama já atravessara o continente, fez sua primeira excursão internacional: foram nove jogos no México e nos Estados Unidos, com seis vitórias, duas derrotas e um empate. Embora tenha conquistado apenas um título carioca nos anos 1940, o de 1948, 13 anos após o tetra de 1935, essa década foi muito rica para a história do Glorioso. Além de acumular vitórias internacionais o clube montou grandes times, recheados de craques e ídolos, como Heleno de Freitas, Nílton Santos, Geninho, Gerson Santos, Ávila, Juvenal, Oscar Basso (lendário zagueiro argentino do melhor futebol que aquele país produziu), Paraguaio, Pirilo, Oswaldo Baliza, Rubinho e Octávio e o maior de todos, Garrincha, que chegou a General Severiano na virada dos anos 40 para os 50 e se consagrou nas décadas seguintes. A referência ao zagueiro portenho Basso e ao futebol do seu país se explica: o domínio argentinho no futebol nos anos 40 era tal, que todos os críticos da época não vacilaram em afirmar que, se tivessem sido realizadas as duas Copas suspensas pela guerra, a Argentina seria bicampeã com folga.

O alvinegro foi muitas vezes base da Seleção Brasileira, sendo o recordista de convocações. Teve 100 jogadores chamados no geral e também 46 convocações para Copas do Mundo (números atualizados até junho de 2012). Depois de viver um próspero momento logo após sua fundação e ter dominado o futebol carioca no início da década de 1930, em 1938, ano da reinauguração do estádio de General Severiano com novas arquibancadas de cimento, no Campeonato Carioca e no Torneio Municipal, o clube ficou em terceiro lugar. Cedera, durante as competições, cinco jogadores para a disputa da Copa da França jogando assim, nos campeonatos locais, desfalcado de seus principais atletas. ABDICAMOS DOS TÍTULOS EM FAVOR DO CLUBE, EM PROL DE ALGO BEM MAIOR: A CONSTRUÇÃO DA LENDA DO FUTEBOL BRASILEIRO.

O timaço tricampeão carioca - a base da seleção na Copa da Itália

O tetracampeonato veio no ano seguinte

 


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SELEFOGO_PARTE 2

HÁ 50 ANOS, UMA CONQUISTA ALVINEGRA INIGUALÁVEL



Seleção é bicampeã mundial no mundial do Chile.
A lenda 'Selefogo' se populariza de vez.

A pátria de chuteiras se transportou inteira para o Chile, na bola e no pensamento, sonhando com a glória e a eternidade no futebol, mas o destino parecia querer nos pregar uma peça. E este desfecho trágico parecia ter o ápice com a contusão do Pelé, logo na segunda rodada do mundial. Mal sabiam os céticos e amedrontados torcedores brasileiros, que um novo Rei do futebol surgiria nos estádios chilenos, praticamente fazendo transposição das chuvas do Pacífico para o deserto de Atacama, tamanha a qualidade do seu jogo e a magia que mostrava em campo. Seu nome: GARRINCHA.

Não foi de graça ou por simpatia ao Botafogo, a manchete cravada pelo jornal The Times de Londres após a final daquela Copa, quando depois de derrotar a antiga Tchecoslováquia por 3x1, a nossa seleção sacramentou o bicampeonato mundial e o seu poderio no futebol. Disse o conceituado jornal:

“...O MAIOR JOGADOR DE FUTEBOL DO MUNDO NÃO É PELÉ: É GARRINCHA...”




Tudo aconteceu assim.

Com a contusão de Pelé no segundo jogo da primeira fase, o Brasil dependeu de outro craque para levantar pela segunda vez o troféu de campeão mundial: Mané Garrincha. Com dribles desconcertantes, irreverência, cruzamentos precisos e chutes poderosos, o "gênio das pernas tortas" encantou os chilenos e a imprensa mundial presente à Copa e foi considerado o melhor jogador do torneio.

Garrincha assumiu o comando do espetáculo de forma tão magnífica, que até gols de cabeça e de perna esquerda o craque fez. Com seus dribles lendários, o “anjo de pernas tortas” levou o Brasil nas costas na Copa de 62. A Seleção se classificou em primeiro na fase de grupos, eliminando a Inglaterra nas quartas e os donos da casa nas semifinais. Mas pode-se dizer que o Brasil só decolou mesmo a partir das quartas, quando Garrincha chamou para si a responsabilidade e dizimou o English Team: Brasil 3 a 1 Inglaterra.

No dia seguinte os jornais ingleses estampavam: “Mané Garrincha é um extra-terrestre”. O jornal The Times foi além, colocando em manchete ao final da Copa 'O rei do futebol não é Pelé: é Garrincha'. Nas semifinais, o Brasil venceu o Chile, dono da casa, por 4 a 2 no Estádio Nacional lotado. Os chilenos, com o lema “como nada temos queremos tudo”, surpreenderam e ficaram com um honroso terceiro lugar ao derrotar a Iugoslávia. O Chile havia sofrido com o maior terremoto da história até então (um dos maiores já registrados até hoje), e praticamente reconstruiu a capital para receber a Copa, daí a expressão de luta e fervor nacionalista.

A final da Copa, contra a Tchecoslováquia, foi difícil. Garrincha jogou com 38º de febre e os Tchecos abriram o placar. Mas a simples presença do Mané em campo assustava os adversários e assim, Amarildo empatou a partida e Zito virou o jogo. Vavá marcou o último gol do Brasil, ratificando a glória da era Garrincha. O nosso gênio alvinegro até havia sido expulso na semifinal, mas a força da antiga CBD (atual CBF) aliada ao clamor da opinião pública mundial presente ao evento, fizeram com que fosse escalado na final. Afinal de contas, o bom senso prevaleceu, visto o nosso rei brasileiro (alvinegro) ter sido expulso por revidar agressões em sequência e não por lance de violência gratuita.




Abaixo, uma reprodução, com adaptações, de texto da edição eletrônica da Revista Placar de junho/2012, nestes 50 anos do bi mundial. 

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Bicampeão. E a festa verde-amarelo que começou nas ruas chilenas de Santiago rapidamente se espalhou por todas as cidades do País, pelo mundo, onde houvesse um torcedor brasileiro. Há exatamente 50 anos, em 17 de junho de 1962, a Seleção conquistava seu segundo título na história das copas.

Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Amarildo e Zagallo. Este foi o esquadrão de heróis, comandado por Aymoré Moreira, que fez o planeta reverenciar mais uma vez o talento, a ginga e a malícia do futebol-arte canarinho. Pelé, o Atleta do século XX, havia sofrido uma lesão muscular, dando vaga para o competente Amarildo. Sem o Rei do Futebol, a coroa ficou para Mané Garrincha, o craque das pernas tortas, do drible desconcertante, que deixava os rivais humilhados, a estrela do Bi.

O Brasil fez sua estréia de forma correta, derrotando o México por 2x0, mas foi na segunda partida que o destino começou a conspirar a favor de Garrincha naquela Copa. Pelé se contundiu contra a Tchecoslováquia e isto, de certa forma, abalou o grupo que não conseguiu sair do empate sem gols. Garrincha então vestiu o manto da responsabilidade como se dissesse "agora é comigo. Esta Copa é minha". Relatos não confirmados dão conta de que a lenda do Botafogo havia declarado que Pelé se sentira embaçado por ele desde 1958 e que, com a ausência do 10 santista, quem iria se consagrar como melhor do mundo era ele. Dito e feito.

Um jogo para a história: Brasil 3x1 Inglaterra com show do Garrincha 
Até o cachorrinho entrou em campo, como quem diz "quero entrar também para a história" 


Amarildo entrou no lugar do Pelé (o quinto jogador do Botafogo em campo pela seleção) e o nosso time venceu os espanhóis por 2x1, jogo de vida ou morte para definir quem passava para as quartas. Veio então a fase seguinte e, com Garrincha inspiradíssimo e já à vontade com o cetro e a coroa do futebol, o passeio se fez com um definitivo 3x1 sobre a Inglaterra, o que motivou o tratamento dado ao lendário craque do Botafogo pela imprensa inglesa dali por diante (fato mostrado no início desta postagem com as manchetes dos jornais ingleses). Chegou a semifinal e novo passeio da selefogo, com um 4x2 sobre os donos da casa e a vaga na decisão do mundial. Na final, aquele Brasil 3x1 Tchecoslováquia (atual República Tcheca) só teve mesmo o papel de cumprir os desígnios do destino. O futebol do Brasil, através do Botafogo, subiu de vez ao mais alto degrau do esporte mundial.

Assim se fez a história do melhor futebol de todos os tempos.

ISTO É BOTAFOGO. ISTO, NINGUÉM CALA.

SELEFOGO_PARTE 3

SELEFOGO 4X1 ARGENTINA


O dia em que os hermanos caíram de 4 
aos pés do Botafogo

 


Um dos maiores olés da história do futebol.

O link da matéria (aqui)

Não houve filmagem do jogo - aqui, uma reportagem especial da TV


Muitos clubes desportivos do mundo colecionam glórias. O desporto é, aliás, uma glória por si mesmo. Muitos clubes detêm recordes, façanhas e feitos únicos que os distinguem de outros. O nosso amado Botafogo, não possuindo uma torcida numericamente fabulosa – ainda bem! –, nem títulos de ‘cegar’ meio mundo, possui, contudo, uma gama de acontecimentos tão magnífica (sui generis para ser mais exato), que lhe permite se inserir num panteão no qual distingue-se da maioria esmagadora dos clubes do mundo – pela sua história e pelas suas originalidades inigualáveis.

Existiu um ‘jogo inesquecível’ e o resultado foi Botafogo 4x1 seleção argentina (os titulares e não o Velez disfarçado de seleção). Este jogo não foi jogado pelo Botafogo, mas por uma seleção brasileira que entrou em campo com oito jogadores botafoguenses, vindo a golear a Argentina por 4x1. Quantos clubes do mundo viram a seleção de futebol do seu país representada por oito jogadores simultaneamente? E qual clube do mundo que tenha carregado tantos titulares na formação da seleção nacional (talvez alguma de um país com 2 clubes, a última espanhola, provavelmente) pode dizer que goleou, humilhou, esmagou e reduziu a pó um selecionado do naipe do time da Argentina?



No dia 7 de Agosto de 1968, no Estádio do Maracanã, os jogadores botafoguenses realizaram um dos mais célebres jogos de futebol perante 40 mil torcedores absolutamente maravilhados com a sua Selefogo. Foi um verdadeiro recital de bola. A CBD (atual CBF), em rota de colisão com os clubes paulistas, colocou em campo um combinado carioca com oito jogadores do Botafogo, sob o comando do técnico Zagallo, do Botafogo. O nosso tetracampeão do mundo (como jogador, treinador e dirigente) recordou o jogo:

– “Em 1968, fui convidado para dirigir a Seleção contra a Argentina em um amistoso no Maracanã. Formei a Seleção com a base do time do Botafogo, que tinha sido campeão estadual em 67 e acabaria bicampeão no final de 68, e goleamos por 4 a 1. Foi o meu primeiro jogo como treinador da Seleção, para onde voltei oficialmente em 70.”

O time do Botafogo foi todo convocado e só não entraram em campo o goleiro Cao, o zagueiro Zé Carlos e o ponta direita Rogério. A equipe alinhou inicialmente com Félix (Fluminense), Moreira (Botafogo), Brito (Vasco), Leônidas (Botafogo) e Valtencir (Botafogo); Carlos Roberto (Botafogo) e Gérson (Botafogo); Nado (Vasco), Roberto (Botafogo), Jairzinho (Botafogo) e Paulo César (Botafogo). Murilo (Flamengo) substituiu Moreira do Botafogo); Ney Oliveira (Vasco da Gama) substituiu Roberto (Botafogo). Os gols foram obtidos por Valtencir, Roberto, Jairzinho e Paulo César. O BRASIL ENTROU EM CAMPO COM 3 JOGADORES DO VASCO, E 8 ATLETAS DO BOTAFOGO.

O desenrolar do jogo será narrado a seguir, mas cabe respeitosamente informar aos leitores que OS 4 GOLS DO BRASIL FORAM MARCADOS POR JOGADORES DO BOTAFOGO.


Gérson comandou o espetáculo, que se notabilizou, além da goleada, por uma "roda de bobo" feita aos jogadores argentinos, durante a qual os brasileiros trocaram 52 passes consecutivos, que culminaram no 4º tento, gol este que coroou aquele que ficou conhecido como o ‘Jogo do Olé’.

COM O JOGO JÁ DEFINIDO, GÉRSON COMANDOU UM OLÉ DOS MAIS INESQUECÍVEIS DA HISTÓRIA DO FUTEBOL.

Zagallo recorda esse momento mágico na memória de 40 mil privilegiados torcedores presentes ao estádio:

– "Trocamos os 52 passes, com os argentinos na roda, até sair o gol do Paulo César. Foi um lance que dificilmente será visto de novo no futebol”.

ESSA CENA JAMAIS FOI REPETIDA E, COMO SE COSTUMA DIZER, “QUEM VIU, VIU; QUEM NÃO VIU, PERDEU”.

Os minutos iniciais foram de contenção dos argentinos, que formavam um muro compacto para impedir as jogadas do adversário. A Selefogo jogava com a defesa em linha, mas Gérson e Carlos Roberto, recuados, asseguravam a consistência defensiva, sendo função de Paulo César ( P.C. Caju) e de Nado irem buscar jogo atrás.

Os argentinos ameaçaram por duas vezes, a meio da 1ª parte, mas Félix correspondeu com duas boas defesas. Aos 40 minutos, quase que Yazalde marcava (futuro jogador do Sporting que conquistou a Bola de Ouro de melhor marcador europeu), mas logo a seguir Valtencir (nosso lateral esquerdo antes da chegada de Marinho Chagas, a lenda) avançou pela esquerda, recebeu a bola e chutou de fora da área inaugurando o marcador.


Entretanto, os argentinos tiveram que procurar o gol na 2ª parte e o jogo tornou-se mais aberto. Nado aproveitou-se disso aos 5 minutos, fez um lançamento longo para o flanco direito e, já próximo à trave, Roberto cobre o goleiro adversário e faz Selefogo 2x0.

O Brasil então ampliou a sua liderança em campo e a festa começou a se descortinar por todo o estádio. Aos 28 minutos, Roberto quase que aumentava o placar a passe de Jairzinho. Porém, quatro minutos depois, Gérson arranca pela esquerda, toca para Paulo César que chuta rasteiro para a marca de grande penalidade, onde Roberto ajeita a bola e fuzila o ângulo direito da Argentina. Selefogo 3x0.

Entretanto, Roberto foi substituído por Ney e iniciou-se a famosa cena do ‘olé’, aos 83 minutos de jogo, que durou dois artísticos minutos e meio. Os últimos passes redundaram de uma tabelinha entre Ney e Jairzinho, que completou para o fundo da baliza perante o delírio absoluto de quarenta mil pessoas. Selefogo 4x0. Mesmo no encerrar do pano os argentinos marcaram o seu gol de honra.



FICHA TÉCNICA

Brasil 4x1 Argentina
» Gols: Valtencir, Roberto, Paulo César e Jairzinho (Brasil); Basile (Argentina)
» Competição: Amistoso
» Data: 07.08.1968
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Público: 39.375 pagantes
» Árbitro: Armando Marques
» Brasil: Félix (Fluminense), Moreira (Botafogo), depois Murilo (Flamengo), Brito (Vasco), Leônidas (Botafogo) e Valtencir (Botafogo); Carlos Roberto (Botafogo) e Gérson (Botafogo); Nado (Vasco), Roberto (Botafogo), depois Ney Oliveira (Vasco), Jairzinho (Botafogo) e Paulo César (Botafogo). Técnico: Mário Zagallo (Botafogo).
» Argentina: Sanchez, Ostua, Perfumo, Basile e Malbernat; Solari (Savoy) e Rendo; Aguirre, Yazalde, Veglio (Minitti) e Más. Técnico: José Maria Minella.


Adaptação de texto extraído do site "Canal Botafogo"


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